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segunda-feira, 30 de agosto de 2010










Eles acham que a gente quer transar... acham que vivemos de sexo!

Queremos amor... poder amar, ser amado, como somos, com tudo o que somos. Queremos ser o bom, o ruin, o filho, o pai, a mãe, o irmão. Queremos ilusão!
Queremos nossas mães conversando com nossos namorados, maridos, sei lá... Queremos casar!
De termo e gravata... e ver o pai trazendo o noivo, e nos entregando com a benção de Deus!
Queremos nossas crianças brincando no quintal num domingo de sol... Um banho de mangueira, roupa no varal.
E quem sabe um bom filme num dia de chuva...
Queremos contruir uma história, ser alguém...
Não queremos ficar quietos, como quem não tem identidade, nem CPF.
EI!!!! Estamos aqui. existimos... Não vai ter como fugir!
Não vão nos esconder como fazem com os mendigos, os lavadores de carro, os flanelinhas.
Preferem encará-los como ladrões nas horas vagas...
Mas não vão fazer isso conosco! Somos cidadãos!
Não queremos sexo! Não apenas sexo! Queremos uma vida digna, uai!
"O que cada um faz entre quatro paredes, é problema seu". Já ouvi isso e blá, blá, blá! Vale pra todos, não?
Mas, uma pergunta... o que um beijinho inofensivo na rua tem de tão imoral????!!

Não queremos sexo!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Eu sei, mas não devia

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
Autor: Marina Colasanti
Os Sentimentos Humanos certo dia reuniram-se para brincar. Depois que o Tédio bocejou três vezes por que a Indecisão não chegava a conclusão nenhuma e a Desconfiança estava tomando conta, a Loucura propôs que brincassem de esconde-esconde. A Curiosidade quis saber todos os detalhes do jogo, e a Intriga começou a cochichar com os outros que certamente alguém ali iria trapacear.

O Entusiasmo saltou de contentamento e convenceu a Dúvida e a Apatia, ainda sentadas num canto, a entrarem no jogo. A Verdade achou que isso de esconder não estava com nada, a Arrogância fez cara de desdém, pois a idéia não tinha sido dela, e o Medo preferiu não se arriscar: "Ah, gente, vamos deixar tudo como está", e como sempre perdeu a oportunidade de ser feliz.

A primeira a se esconder foi a Preguiça, deixando-se cair no chão atrás de uma pedra, ali mesmo onde estava. O Otimismo escondeu-se no arco-íris, e a Inveja se ocultou junto com a Hipocrisia, que sorrindo fingidamente atrás de uma árvore estava odiando tudo aquilo.

A Generosidade quase não conseguia se esconder porque era grande e ainda queria abrigar meio mundo, a Culpa ficou paralisada pois já estava mais do que escondida em si mesma,a Sensualidade se estendeu ao sol num lugar bonito e secreto para saborear o que a vida lhe oferecia, porque não era nem boba nem fingida; o Egoísmo achou um lugar perfeito onde não cabia ninguém mais.

A Mentira disse para a Inocência que ia se esconder no fundo do oceano, onde a inocente acabou afogada, a Paixão meteu-se na cratera de um vulcão ativo, e o Esquecimento já nem sabia o que estavam fazendo ali.

Depois de contar até 99 a Loucura começou a procurar. Achou um, achou outro, mas ao remexer num arbusto espesso ouviu um gemido: era o Amor, com os olhos furados pelos espinhos.

A Loucura o tomou pelo braço e seguiu com ele, espalhando a beleza pelo mundo, desde então o Amor é cego e a Loucura o acompanha.

Juntos fazem a vida valer a pena - mas isso não é coisa para os medrosos nem os apáticos, que perdem a felicidade no matagal dos preconceitos, onde rosnam os deuses melancólicos da acomodação.

p.s. texto da terapeuta Martha Herzberg adaptado por Lya Luft.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Gosto de gente assim como você

Gosto de gente que ri, chora, se emociona com um simples telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço...
Gente que ama e curte saudade, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais. ...admira paisagens, poeira e chuva.
Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternuras, compartilhar vivências e dar espaço para os outros.
Gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam.
Gente que colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, ou de pessoas espontâneas como acabamos de ver...
Gente de coração desarmado,
Sem ódio e preconceitos baratos.
Com muito amor dentro de si.
Gente que erra e reconhece, cai e se levanta,
Apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentoras suas lágrimas e sofrimentos.
Gosto muito de gente assim como você.
E desconfio que é deste tipo de gente que Deus também gosta!
Autor: Arthur Da Távola

Nada é impossível

Nunca diga que algo é impossível
As coisas são, no máximo, improváveis
Mas nunca são impossíveis.
Nunca desista antes de tentar
E, se você for se arrepender de algo,
Não se arrependa do que você fez
E sim do que você deixou de fazer
Porque tentar e errar, é ao menos aprender
Enquanto nem mesmo tentar, é desperdício.
Não desperdice nenhuma chance da sua vida
Afinal, a sorte não bate todo dia a sua porta.
Tenha discernimento para saber o que é certo
E o que é errado,
Tenha sua própria cabeça
Não se deixe influenciar,
Mas saiba ouvir sempre a opinião dos outros
E saiba admitir seus erros.
Seja humilde
E sempre fiel a Deus.
Você é um dos soldados dele
E está aqui em busca da felicidade
Da sua e da dos outros.
Corra atrás de seus sonhos
Porque sem eles não chegamos a lugar nenhum
Não se conforme
Vá atrás do que você quer
Lute!
A vida é bela e as esperanças nunca devem acabar
Assim como também não deve acabar
O amor que existe dentro de nós.
Saiba sobreviver as tristezas,
Saiba se erguer após cada queda
E saiba amar sem medo
Pois o medo não nos traz nada
Apenas leva...
Saiba se entregar por inteiro
Abaixar todos os escudos e dizer:
Eu me rendo!
Ame de corpo e alma
Mesmo que depois esse amor acabe
Aproveite cada momento
Cada segundo do seu viver,
Pois, é como dizem,
No fim, o que conta, não são os anos de sua vida
E sim, a vida em seus anos.
Então, espero sempre que seus anos
Sejam cheios de vida.
Não deixe morrer esse anjo que há dentro de você
Esse anjo chamado Amor
Esse anjo que da toda a luz necessária para a nossa vida
Deixe ele livre para reinar em seu coração
Pois só assim seu espírito continuará livre do mal
E, se você tiver a sua alma protegida por esse anjo
Nada de ruim vai lhe tocar
Pois você estará sempre ao lado de Deus.

Autor: Desconhecido

pegadas na areia

Sonhei que estava andando com o Senhor, e através do céu passavam cenas da minha vida. Para cada cena que se passava percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era o meu e o outro do Senhor. Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que, muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia. Notei, também, que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiantes do meu viver.
Isso me entristeceu muito, e perguntei então ao Senhor
– Senhor, Tu me disseste que, uma vez que resolvi Te seguir, Tu andarias sempre comigo, mas notei que durante as maiores tribulações do meu viver havia na areia dos caminhos da vida apenas um par de pegadas. Não compreendo por que, nas horas que eu mais necessitava de Ti, me deixaste!
O Senhor me respondeu:
– Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas de prova e sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas, saiba que foi exatamente aí que Eu te carreguei nos braços…
Autor: Desconhecido

Quando entendemos o Ernani

Certa vez, trabalhei em uma pequena empresa.
Foi lá que fiquei conhecendo um rapaz chamado Mauro. Ele era grandalhão e gostava de fazer brincadeiras com os outros, sempre pregando pequenas peças.
Havia também o Ernani, que era um pouco mais velho que o resto do grupo. Sempre quieto, inofensivo, à parte, Ernani costumava comer o seu lanche sozinho, num canto da sala. Ele não participava das brincadeiras que fazíamos após o almoço, sendo que, ao terminar a refeição, sempre sentava sozinho debaixo de uma árvore mais distante.
Devido a esse seu comportamento, Ernani era o alvo natural das brincadeiras e piadas do grupo. Ora ele encontrava um sapo na marmita, ora um rato morto em seu chapéu. E o que achávamos mais incrível é que ele sempre aceitava aquilo sem ficar bravo.
Em um feriado prolongado, Mauro resolveu ir pescar no Pantanal. Antes, nos prometeu que, se conseguisse sucesso, iria dar um pouco do resultado da pesca para cada um de nós.
No seu retorno, ficamos todos muito animados quando vimos que ele havia pescado alguns dourados enormes. Mauro, entretanto, levou-nos para um canto e nos disse que tinha preparado uma boa peça para aplicar no Ernani.
Mauro dividira os dourados, fazendo pacotes com uma boa porção para cada um de nós. Mas, a 'peça' programada era que ele havia separado os restos dos peixes num pacote maior, à parte.
- Vai ser muito engraçado quando o Ernani desembrulhar esse 'presente' e encontrar espinhas, peles e vísceras!', disse-nos Mauro, que já estava se divertindo com aquilo.
Mauro então distribuiu os pacotes no horário do almoço. Cada um de nós, que ia abrindo o seu pacote contendo uma bela porção de peixe, então dizia:
- Obrigado!.
Mas o maior pacote de todos, ele deixou por último. Era para o Ernani. Todos nós já estávamos quase explodindo de vontade de rir, sendo que Mauro exibia um ar especial, de grande satisfação.
Como sempre, Ernani estava sentado sozinho, no lado mais afastado da grande mesa. Mauro então levou o pacote para perto dele, e todos ficamos na expectativa do que estava para acontecer.
Ernani não era o tipo de muitas palavras. Ele falava tão pouco que, muitas vezes, nem se percebia que ele estava por perto. Em três anos, ele provavelmente não tinha dito nem cem palavras ao todo. Por isso, o que aconteceu a seguir nos pegou de surpresa.
Ele pegou o pacote firmemente nas mãos e o levantou devagar, com um grande sorriso no rosto. Foi então que notamos que seus olhos estavam brilhando.
Por alguns momentos, o seu pomo de Adão se moveu para cima e para baixo, até ele conseguir controlar sua emoção.
- Eu sabia que você não ia se esquecer de mim', disse com a voz embargada. Eu sabia, você é grandalhão e gosta de fazer brincadeiras, mas sempre soube que você tem um bom coração.
Ele engoliu em seco novamente, e continuou falando, dessa vez para todos nós:
- Eu sei que não tenho sido muito participativo com vocês, mas nunca foi por má intenção. Sabem... Eu tenho cinco filhos em casa, e uma esposa inválida, que há quatro anos está presa na cama. E estou ciente de que ela nunca mais vai melhorar. Às vezes, quando ela passa mal, eu tenho que ficar a noite inteira acordado, cuidando dela. E a maior parte do meu salário tem sido para os seus médicos e os remédios. As crianças fazem o que podem para ajudar, mas tem sido difícil colocar comida para todos na mesa. Vocês talvez achem esquisito que eu vá comer o meu almoço sozinho, num canto... Bem, é que eu fico meio envergonhado, porque na maioria das vezes eu não tenho nada para pôr no meu sanduíche. Ou, como hoje, eu tinha somente uma batata na minha marmita. Mas eu quero que saibam que essa porção de peixe representa, realmente, muito para mim. Provavelmente muito mais do que para qualquer um de vocês, porque hoje à noite os meus filhos...
Ele limpou as lágrimas dos olhos com as costas das mãos.
- Hoje à noite os meus filhos vão ter, realmente, algo bom pra comer depois de alguns anos... e ele começou a abrir o pacote...
Nós tínhamos estado prestando tanta atenção no Ernani, enquanto ele falava, que nem havíamos notado a reação do Mauro. Mas agora, todos percebemos a sua aflição quando ele saltou e tentou pegar o pacote das mãos do Ernani. Mas era tarde demais.
Ernani já tinha aberto e pacote e estava, agora, examinando cada pedaço de espinha, cada porção de pele e de vísceras, levantando cada rabo de peixe.
Era para ter sido tão engraçado, mas ninguém riu. Todos nós ficamos olhando para baixo. E a pior parte foi quando Ernani, tentando sorrir, falou a mesma coisa que todos nós havíamos dito anteriormente:
- Obrigado!
Em silêncio, cada um dos colegas pegou o seu pacote e o colocou na frente do Ernani, porque depois de muitos anos nós havíamos, de repente, entendido quem era realmente o Ernani.
Mauro, hoje aposentado, continua fazendo brincadeiras; entretanto, são de um tipo muito diferente: ele organizou nove grupos de voluntários que distribuem brinquedos para crianças hospitalizadas e as entretêm com jogos, estórias e outros divertimentos.
Às vezes, convivemos com uma pessoa, para só então percebermos que mal a conhecemos. Nunca lhe demos a devida atenção; não demonstramos qualquer interesse pelas coisas dela; ignoramos as suas ansiedades ou os seus problemas.
Autor: Desconhecido

Aprendendo a Caminhar

Um jovem aluno de um curso de transformação, vinha diariamente de muito longe até chegar ao templo. Um dia chegou até o mestre e disse:
- Mestre, tenho notado o comportamento da nossa turma e percebo que alguns conseguiram transformar suas vidas inteiramente, outros mudaram em alguma coisa e a maioria, inclusive eu, nada mudou.
Após refletir alguns segundos, o mestre respondeu:
- Meu caro, você vem todo dia de muito longe, não é?
- Sim, mestre.
- Você conhece bem o caminho?
- Claro que sim.
- Se alguém lhe perguntar como chegar à sua cidade, o que você faria?
- Eu explicaria o caminho de forma que a pessoa pudesse chegar lá sem problemas – respondeu o jovem.
- E você acredita que esta pessoa chegaria só com a sua explicação ou precisaria percorrer o caminho?
- É claro que só chegará lá se percorrer o caminho.
Neste momento o mestre concluiu:
- Assim são meus ensinamentos. Eu os ensino da melhor forma possível, mas só irão se transformar aqueles que realmente colocarem em prática tudo o que lhes é ensinado.

“ Todos têm a oportunidade de aprender o caminho, mas só aqueles que fazem o percurso chegam.”
Autor: Autor desconhecido

A fábula do porco-espinho

Durante a era glacial muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.
Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Decidiram se afastar uns dos outros e começaram a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram.

Moral da História
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.