Já faz algum tempo, um senhor de cerca de 70 anos veio me procurar. Estava muito triste. Acabara de perder o amigo de muitos anos. Sentou-se a minha frente, rosto terno, postura de lorde. Olheio-o como se quisesse entender o que ele alí fazia. Eu não tinha costume de transmitir mensagens de desencarnados, salvo nas situações espontâneas. Ficamos em silêncio por alguns minutos e, de olhos fechados, pedi aos meus amigos espirituais que me dessem alguma orientação. O que dizer para alguém que acabou de perder um amigo? A vida é assim mesmo, ou nós temos que desapegar, etc. etc.
É difícil falar essas coisas, pois eu vejo os desencarnados e não tenho a sensação de que os perdi. Continuei me concentrando até que eu abri os olhos e lhe disse:
- “O senhor não era para vir num corpo de homem. Seu espírito foi programado para ser uma mulher. ” Ele abriu um sorriso de orelha a orelha e me contou que o amigo era seu companheiro há 40 anos e ele não sabia, até aquele momento, porque vivera com ele sempre no papel de mulher. Mas eu estou vendo uma troca de espíritos de um corpo de mulher para um corpo de homem, disse-lhe. Ele então me falou:
- "Eu era gêmeo bi-vitelino de uma irmã que não sobreviveu na hora do parto. "
Foi então que ele compreendeu que eles haviam trocado.
O irmão que habitaria aquele corpo masculino cedeu o lugar para o espírito que faria o mesmo no corpo feminino. Ele ali presente era a irmã que não nascera. Toda a programação de reencarne dela, passara para aquele corpo masculino. Ele ficou fascinado pela revelação. Compreendera o porquê de não ter ficado casado, mais do que 6 meses, na primeira tentativa de heterossexualidade.
Por ser de família tradicional mineira e haver comparecido em seu casamento até o Presidente da República, foi na época um escândalo. A família não entendia a separação e muito menos aquela união, quase que em seguida. Ele já estava mais sorridente quando percebi uma presença ao seu lado. Pensei comigo... Será seu companheiro? Não era. Era o espírito masculino que fora embora com o corpo da irmã. Eu lhe perguntei se queria falar com ele e ele me disse que sim. Nem precisa contar a emoção que foi o encontro dos dois. Expressou num abraço ao irmão já incorporado em mim, sua gratidão por ceder o corpo físico para que ela pudesse viver. Foi lindo!
Passado algum tempo ele me ligou de um celular e me contou a novidade:
- "Estou casado de novo. Ela é uma grande mulher!" E passou o telefone para uma senhora de voz muito doce que me disse:
- "Ele falou muito de você. Qualquer dia venha tomar um chá conosco. "
Bem, o convite do chá ainda não consegui consolidar, mas o casamento vai muito bem obrigado!
É difícil falar essas coisas, pois eu vejo os desencarnados e não tenho a sensação de que os perdi. Continuei me concentrando até que eu abri os olhos e lhe disse:
- “O senhor não era para vir num corpo de homem. Seu espírito foi programado para ser uma mulher. ” Ele abriu um sorriso de orelha a orelha e me contou que o amigo era seu companheiro há 40 anos e ele não sabia, até aquele momento, porque vivera com ele sempre no papel de mulher. Mas eu estou vendo uma troca de espíritos de um corpo de mulher para um corpo de homem, disse-lhe. Ele então me falou:
- "Eu era gêmeo bi-vitelino de uma irmã que não sobreviveu na hora do parto. "
Foi então que ele compreendeu que eles haviam trocado.
O irmão que habitaria aquele corpo masculino cedeu o lugar para o espírito que faria o mesmo no corpo feminino. Ele ali presente era a irmã que não nascera. Toda a programação de reencarne dela, passara para aquele corpo masculino. Ele ficou fascinado pela revelação. Compreendera o porquê de não ter ficado casado, mais do que 6 meses, na primeira tentativa de heterossexualidade.
Por ser de família tradicional mineira e haver comparecido em seu casamento até o Presidente da República, foi na época um escândalo. A família não entendia a separação e muito menos aquela união, quase que em seguida. Ele já estava mais sorridente quando percebi uma presença ao seu lado. Pensei comigo... Será seu companheiro? Não era. Era o espírito masculino que fora embora com o corpo da irmã. Eu lhe perguntei se queria falar com ele e ele me disse que sim. Nem precisa contar a emoção que foi o encontro dos dois. Expressou num abraço ao irmão já incorporado em mim, sua gratidão por ceder o corpo físico para que ela pudesse viver. Foi lindo!
Passado algum tempo ele me ligou de um celular e me contou a novidade:
- "Estou casado de novo. Ela é uma grande mulher!" E passou o telefone para uma senhora de voz muito doce que me disse:
- "Ele falou muito de você. Qualquer dia venha tomar um chá conosco. "
Bem, o convite do chá ainda não consegui consolidar, mas o casamento vai muito bem obrigado!
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